quinta-feira, 1 de outubro de 2009

CARTÃO DE VISITAS


Um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário que lia o seu livro de ciências.


O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:


- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?


- Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?


O jovem de forma muito arrogante e até um pouco desrespeitosa responde:


- Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal. Se o fizesse veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.


O ancião mostrando certo interesse indaga ao jovem:


- É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?

Cheio de auto confiança o jovem prossegue:


- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.


O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário.


Quando o jovem leu o que estava escrito, retirou-se cabisbaixo e, ao mesmo tempo, sentiu-se humilhado e traído por suas palavras e atitudes. Pois o dono daquele cartão era o ilustre Professor e Doutor Louis Pasteur, Diretor Geral do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional da França.





“Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima”. Louis Pasteur.




(A história aqui relatada é verídica e ocorreu durante o ano 1892, sendo faz parte de sua biografia).

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

DEUS OU O DIABO?

Em nosso arraial, muitos líderes, tem tido a prática de culpar o diabo por um sem número de aflições que atingem ao mundo e ao nosso povo também. Esses líderes têm colocado a situação de uma forma que até parece que o demônio tem Jesus “encurralado” em um canto do ringue.

Eles, por meio das palavras, afirmam que Deus é Soberano, que Ele reina supremamente no céu e na terra e afirmam que tudo está sob o seu controle. No entanto, ao mesmo tempo, por meio de suas filosofias e teorias, colocam Deus em segundo plano, a partir do momento em que “tiram” de seu controle qualquer preocupação mais imediatas que pudesse ter com Sua própria criação, e que, portanto, afligem ao próprio homem, colocando-as todas como “ordenação das leis naturais”, absolutamente abstratas e impessoais.

Excluem Deus até mesmo do âmbito das atividades humanas, dizendo que o homem pode determinar sua própria sorte. E quando as coisas não dão certo colocam a culpa em Satanás.

De forma alguma quero discordar que o Maligno seja o culpado por grande parte dos males que afligem a humanidade, mas devemos entender que grande quantidade desses males ocorre devido a irresponsabilidade do próprio homem. Ou seja, atribui-se ao diabo aquilo que, na verdade, procede de seus próprios corações maus (cf. Mc. 7:21-23).

Segundo esses “teólogos” quem está no comando do mundo é o próprio Satanás e não Deus. E querem demonstrar essa “verdade” mostrando o cenário de caos e confusão que predomina no mundo; apontam para a primazia que o pecado e a ilegalidade tem obtido perante todas as sociedades modernas; mostram a ascensão de homens perversos e de impostores e que a cada dia tornam-se piores (II Tm.3:13).

A violência hoje em dia é de tal porte, que muitas vezes vemos pessoas que pertencem a Deus confusas e se perguntando: O que Deus está fazendo? Será que Ele está me ouvindo? Por que Ele está impotente? Por que Ele é tão indiferente?

E existem alguns líderes que emitem a opinião que Deus não pode impedir tão grande violência. Que tudo isso não está sob o seu controle. Que toda a autoridade deste mundo está nas mãos do Maligno, e portanto, está fora do controle de Deus.

Essas coisas fazem acreditar que o diabo tem um enorme poder concentrado em suas mãos e que, ao mesmo tempo, Deus está enfraquecido e ausente de todo esse processo. E diante desse quadro cabe a pergunta: Quem realmente tem o controle do mundo?

E respondo dizendo que isso depende do ângulo de visão de cada pessoa. Isso depende se você anda pela fé, ou pelas aparências.

Se você tem andado pelas aparências, com certeza, tem se perguntado por que Deus tem se omitido, ou por que Deus demora tanto em agir aqui ou acolá. Se você baseia seu relacionamento com Deus naquilo que você está vendo, então não há dúvidas que você tem em Deus um ser absolutamente distante, impessoal e que não mais se importa com sua criação.
No entanto se você anda pela fé...

Mas, o quê de fato é andar pela fé?

Segundo A.W. Pink, andar pela fé significa que “nossos pensamentos são formados, nossas ações são reguladas, nossa vida é moldada pelas Sagradas Escrituras, porque ‘a fé vem pela pregação, e a pregação pela Palavra de Cristo’ – Rm. 10:17”. Ou seja, andar péla fé é andar confiante na Palavra de Deus, é andar sabendo que Deus está no controle de todas as coisas e nada se desviará dos seus propósitos e vontades; andar pela fé é andar em concordância com aquilo que Ele quer de nós e para nós. Isso é andar pela fé.

Andar pela fé não é sair ‘determinando’ nada para Deus. Andar pela fé não ‘não aceitar’ aquilo que está posto por Deus à nossa frente e ‘rejeitar’ aquilo que não nos agrada; com certeza não agradava a Jesus ir para a cruz e por isso Ele disse ‘se for possível passa de mim esse cálice’. Ele não rejeitou, Ele não disse ‘não aceito’, apenas disse: ‘se possível’.

Ele aceitou porque tinha certeza que o Pai estava no controle de todas as coisas. Ele não se guiou pelas aparências que o cercavam, mas andou pela fé, na certeza que Deus estava agindo em seu favor.

Mas para aprendermos quem de fato está controlando o mundo, precisamos aprender da Palavra da Verdade, porque é através dela que entendemos qual o relacionamento entre Deus e o mundo.

Se por vezes nos custa acreditar que Deus esteja no controle de todas as coisas, por que parece que as coisas tomam um rumo muito diferente daquilo que Deus projetou, não seria mais fácil de aceitá-las ao percebermos que todas essas coisas já estavam preditas nas Escrituras Sagradas, através das profecias de Judas?

Se olharmos apenas para o versículo 8 de Judas veremos que ali diz: “Ora, estes, da mesma sorte, quais sonhadores alucinados, não só contaminam a carne, como também rejeitam governo e difamam autoridades superiores.”
Quem está regendo as coisas na terra, Deus ou o diabo? O que nos diz as Sagradas Letras? Se crermos nas claras declarações da Bíblia não restará lugar para dúvida em nossos corações. Pois versículo após versículo ela declara que Ele é Rei, que está assentado no Trono do universo, que o cetro está em Suas mãos e que dirige todas as coisas ‘conforme o conselho de Sua vontade’. A Bíblia, de forma clara, afirma que Deus criou todas as coisas, que as domina e reina sobre toda obra de suas mãos. Afirmam, ainda, que Deus é Todo-Poderoso, que Sua vontade é irreversível, e que Ele é soberano absoluto em cada recanto de seus vastos domínios. E tem que ser assim. Não podemos entender de outra maneira, caso contrário Deus não seria Absoluto, nem Altíssimo, nem Poderoso; ou seja, Deus não seria Deus.

É hora de nos rendermos a Deus e ao seu maravilhoso poder. É hora de entendermos o que quer dizer ‘mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo.’ (Dn. 11:32 b).

A DEUS E SOMENTE A ELE SEJA DADA A GLÓRIA!!!

domingo, 13 de setembro de 2009

AVIVAMENTO
X
MOVIMENTO

Quando estudamos a história de homens, que são considerados como “heróis da fé”, percebemos que eram homens que tinham profunda comunhão com DEUS; homens que travavam intensas batalhas através da oração; homens que tinham profunda convicção no poder do evangelho e possuíam uma fé inesgotável naquele que os havia chamado das trevas para sua maravilhosa luz. Foram homens que se tornaram instrumentos nas mãos poderosas de DEUS porque nas mãos traziam a Palavra, no coração o ardente desejo de pregar ao Cristo ressurreto, mas principalmente, escondiam-se atrás da cruz para que o exaltado fosse Cristo e não o homem.


Esses homens incendiaram o mundo com a mensagem da cruz e produziram um avivamento espiritual através do arrependimento sincero que provocaram verdadeiras conversões na alma do ser humano e não apenas na aparência do indivíduo.


Homens como Martinho Lutero, João Calvino, Jonh Bunyan, Jonathans Edwards, Charles Spurgeons, marcaram a história da Igreja Cristã, assim como a história secular. Esses homens foram verdadeiros entusiastas da obra de DEUS, não existindo neles nenhuma sombra de abatimento, apesar dos muitos obstáculos que se levantaram. Muito pelo contrário, são homens que acreditaram no comissionamento de DEUS para suas vidas e por isso mesmo não se deixaram abater, esmorecer ou apagar a chama da paixão pelo evangelho do SENHOR.


Esses homens foram verdadeiros servos de Deus e se colocaram na posição exata para serem usados de acordo com a vontade do SENHOR. Homens que não se omitiram e foram avante mostrando firme convicção no poder transformador da Palavra de Deus e na salvação que há em Cristo, uma salvação tão e maravilhosa que só por meio dele pode ser proporcionada ao homem. Eles foram homens que não se deixaram corromper pelo sucesso passageiro, nem pelos aplausos aduladores.



Foram homens que tiveram seu olhar fixo para a Nova Jerusalém e o sentimento de certeza na morada eterna, não por méritos, mas pela Graça. Homens que traziam a Bíblia nas mãos; na palavra, a cruz da salvação e no coração o amor pelos perdidos. Tudo traduzido pelo desejo de falar e pregar do amor de Cristo, nosso Senhor.



Esses homens foram exemplo para todas as gerações seguintes. E por isso mesmo devemos perceber que esses homens agiram exatamente ao contrário daquilo que é feito e pregado hoje em dia.



Em seu tempo, esses homens, se mantiveram em submissão a vontade de DEUS e, em conseqüência dessa submissão, foi a ocorrência de um grande avivamento.



No entanto, hoje em dia, a maioria das igrejas vive à custa de movimentos. Poderíamos até mesmo dizer que vivem em função desses movimentos. Movimentos esses que surgem no meio da igreja, que tem aparência de bíblico e que, por isso mesmo, na maioria das vezes não sofre restrições por parte das lideranças. Contudo a verdade é que, geralmente, são caracterizados por estarem fundamentados em tópicos e não na totalidade da Bíblia.



Esses movimentos não se sabe exatamente como surgem, mas sabemos que invadem as igrejas sorrateiramente. Não trazem e nem acrescentam nada de bom aos crentes, e não raro desaparecem como se nem houvessem existido. Entretanto, existem alguns que perduram e vão corroendo às doutrinas bíblicas e destruindo a Igreja e a fé. Muitas vezes, esses movimentos vão se expandindo de tal forma que nem mesmo são ensinados, mas são intensamente praticados e defendidos por muitos.



E assim as igrejas vão caminhando através de movimentos pentecostais, carismáticos, da prosperidade, de fé, de propósitos, do triunfalismo e tantos outros que vão surgindo sem nada acrescentar. São movimentos que atraem às multidões, mas não trazem real arrependimento aos corações e nem levam a uma verdadeira conversão.



Ali existem pregações que ao invés de proclamar a Palavra de Deus de forma simples e objetiva, assim como aqueles homens faziam, produzem verdadeiros shows gospel, onde são ignorados os verdadeiros parâmetros bíblicos, tais como a cruz, o arrependimento, a santificação, a regeneração...



Como em todos os shows, tudo está voltado para agradar o público “pagante” apesar que, o mais importante é o artista, no caso o pregador. Em muitos desses movimentos o pregador recebe mais destaque do que o SALVADOR. E essa é apenas mais uma diferença que existe entre o avivamento e o movimento.



Um avivamento de verdade se traduz através de um evangelismo consciente, eficaz e, ao mesmo tempo, espontâneo. No verdadeiro avivamento há uma profunda disposição para proclamar o evangelho do Senhor, assim como dizia o apóstolo Paulo “se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!” (I Co. 9.16).



O avivamento fala aquilo que povo necessita ouvir; o movimento fala daquilo que o povo gosta de ouvir, aquilo que o povo quer ouvir.



No avivamento se fala contra o pecado, em arrependimento, em andar em santidade perante Deus, em como homem deve servir a Deus; em contra partida, no movimento se fala no homem, em suas necessidades e de como ter um Deus que serve ao homem.



Nos movimentos existe uma enorme manipulação emotiva, que faz o homem atingir um êxtase espiritual, levando-o a crer que ter experiência com Deus é algo metafísico, que transcende à compreensão e que nada tem haver com a razão.



Esses movimentos se aproximam da filosofia existencialista a partir do momento em que afirma que podemos ter “experiências mais amplas com Deus” fora do sentido da razão, e proclamam que a razão induz ao materialismo, ao questionamento e a falta de fé. Eles agem com o seguinte conceito “vamos tentar encontrar as respostas que necessitamos no campo do emocional, excluindo qualquer vestígio de razão, pois Deus não está na razão”.



Agindo desta forma os movimentos levam as pessoas a se tornarem auto-suficientes, que buscam respostas em si mesmos, mas, ao mesmo tempo, fazendo-os chegar ao desespero quando não encontram experiências definitivas, ou as respostas que desejam. A grande maioria não consegue entender que Deus está acima de suas necessidades.



Os movimentos, de uma forma mentirosa e arrogante, fazem crer que Deus está a serviço do homem. Reduzem Deus a um ser carente e com enorme necessidade do homem, de tal forma que dá, ao homem, qualquer coisa que este vier a lhe pedir, em troca de seu amor.



De fato, esses movimentos trazem imbutidos os mesmos princípios humanistas do Iluminismo da Renascença, onde o homem partia absoluto, entretanto, deveríamos lembrar que a Reforma é exatamente a antítese dessas filosofias.



Ao mesmo tempo em que esses movimentos levam o homem a um sentimentalismo exagerado, conduzem, também, às pessoas ao afastamento de um real, sincero e responsável compromisso com a Palavra de Deus, além de desviar o homem da busca do conhecimento e de real compreensão dessa mesma Palavra.



E tenho certeza que somente através desse conhecimento e dessa compreensão e que atingiremos o verdadeiro avivamento, pois, sem dúvida, não há a mínima possibilidade de o homem prosseguir mantendo vida espiritual com Deus, sem possuir o verdadeiro entendimento da vontade de Deus para as nossas vidas.



Isso sim trará um real avivamento interior!



O Senhor nos diz que “estávamos mortos” (cf. Ef. 2.1), porém foi Ele quem nos deu vida: “e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos.” (Ef. 2.5). Por isso eu creio que Deus, e somente Ele, pode nos avivar através de sua Palavra. Mas, não podemos deixar de nos colocar na posição de servos (de forma alguma podemos assumir a posição de senhores). Temos que nos humilhar e reconhecer que só o SENHOR É DEUS, que nós não somos nada por nós mesmos, mas que Deus é tudo para nós.



Temos que nos humilhar e reconhecer que Deus não necessita de nós; que Ele é imutável e assim permanecerá. Que apesar de tudo o que possamos fazer Ele sempre continuará a ser o mesmo Deus e que nunca, de forma alguma, irá mudar.

SOLO DEO GLORIA!!!!!

sábado, 22 de agosto de 2009

MALDIÇÕES HEREDITÁRIAS

Já não é de hoje que tenho grandes preocupações com maldições hereditárias, saber que pode recair sobre si algo, no caso uma maldição, que geralmente nem temos conhecimento é no mínimo assustador. E, segundo os especialistas na área, não importa o que façamos, aquele mal estará sempre pronto para nos “pegar na esquina”.

Isso se torna muito preocupante, será que algum dos meus antepassado pecou de tal forma que deixou como herança uma maldição sobre todos nós?

Provavelmente essas coisas se pareçam mais com argumento de filme de terror do que com vida real, mas existem diversos grupos neo pentecostais que defendem o argumento das maldições hereditárias como uma realidade na vida do ser humano, e o pior, na vida do próprio crente. Ou seja, segundo eles, não importa o seu arrependimento pessoal, Deus vai cobrar de você os erros de seus antepassados.

E eles ainda argumentam que “DEUS não pode fazer nada senão iria contra sua própria palavra” (sic), tentando prender ao Soberano por meio de jogos de palavras humanos. Eles não entendem (ou fazem acreditar que não entendem) que Deus faz tudo aquilo que ELE MESMO desejar e que ELE PODE fazer o que quiser.


Porém, apesar de tudo eles justificam que, para que as pessoas se livrem de suas maldições dos hereditárias, elas devem realizar rituais onde renegam todas as coisas do passado e se “libertam das amarras de Satanás” (sic). Essas pessoas, para justificar seus argumentos, apresentam Êxodo 20:5: “Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem”.

No entanto descartam o versículo 6 que diz: “e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.”. Também nunca leram que em Tg. 4:7 diz: "Sujeitai-vos, pois, a Deus, resiti ao diabo e ele fugirá de vós" .


Com isso descartam a possibilidade de que Deus esteja usando de uma forma figurada para demonstrar sua imensa longanimidade e infinita misericórdia. Não levam em conta os diversos textos onde é falado do amor de Deus; esquecem de textos como Ne. 9:17- 19; Na. 1.3, que falam de como Deus é tardio em irar-se, se esquecem de textos como Sl. 106.1; Lc. 1.50 que falam que a misericórdia de Deus é para sempre. Não se lembram das alianças de Deus com o homem e que todas foram unilaterais: de DEUS para com o homem, nunca ao contrário.

Essas pessoas, que defendem a tese das maldições hereditária, parece que não entenderam o sacrifício que o próprio Deus fez ao ser tornar um igual a nós e morrer numa cruz, se fazendo maldição,como forma de transformar esse símbolo de maldição em símbolo de amor e misericórdia. Transformar a maldição em benção, através de seu sangue vertido naquela cruz.
Eles não conseguem entender a profundidade do significado que tem textos como, por exemplo:

· Jó 34:12: Na verdade, Deus não procede maliciosamente; nem o Todo-Poderoso perverte o juízo.
· Salmos 25:10: Todas as veredas do SENHOR são misericórdia e verdade para os que guardam a sua aliança e os seus testemunhos.
· Salmos 111:7: As obras de suas mãos são verdade e justiça; fiéis, todos os seus preceitos.
· João 8:32: e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
· João 14:6: Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.
Não levam em conta Ezequiel capítulo 18, onde Deus, de forma muito clara, diz que o pai não pagará pelo pecado do filho, assim como o filho não pagará pelo pecado do pai. Que cada um é responsável por seu próprio pecado, e que cada um será julgado por seu próprio pecado.

Esses “teólogos”, ao não levarem em conta Ez. 18, e fazem Deus um mentiroso, fazem de DEUS apenas um deus. Tiram de Deus toda sua soberania, e tiram do sacrifício de Cristo todo o poder de libertação.

Transformam palavras como 2ª Co. 5:17 (“
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”) em frases de retórica, ou pior, em mentiras.

Essas pessoas transformam Deus em mentiroso e afirmam que não podemos ter a vida em abundância, prometida por Jesus em João 10, se não fizermos a quebra de vínculos, libertação, ou que nome venham dar.

Mas, parece que não entendem que Jesus afirma claramente que o diabo veio roubar, matar e destruir, Ele, no entanto, veio para trazer VIDA EM ABUNDÂNCIA. E Ele não fala em condicional, ao contrário, diz que dá sua vida pelas ovelhas.

É hora de deixarmos as “fórmulas milagrosas” que nos darão prosperidade e buscarmos a verdadeira prosperidade que está em Cristo Jesus, nosso senhor. Como diz o apóstolo Paulo:
“Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns, que não ensinem outra doutrina, nem se dêem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé, assim o faço agora.”. E em Apocalipse 22: 18 diz: “Porque eu testifico, a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro”

Cuidado! Com Deus não se brinca!

Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.” (Hb. 10:31)
A DEUS, E SOMENTE A ELE, SEJA TODA GLÓRIA, TODA HONRA, TODO LOUVOR E TODO PODER, PELOS SÉCULOS AMÉM!!!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O HOMEM FOI CRIADO COM
LIVRE ARBÍTRIO OU
LIVRE AGÊNCIA?

Há dias atrás discutia com relação ao estado em que se encontrava o homem no momento em que foi criado.

Eu batia o pé em que o homem havia sido criado com LIVRE ARBÍTRIO e o perdera após a Queda, ficando, a partir daí, com LIVRE AGÊNCIA.

Meu amigo, uma pessoa tremendamente inteligente, articulada, argumentativa e sendo profissionalmente um professor de Filosofia, argumentava de forma aparentemente coerente que o homem NUNCA teve LIVRE ARBÍTRIO.

Confesso que diante dos argumentos dele fiquei em dúvida daquilo que eu acreditava, afinal, eu não consegui rebater seus argumentos e o pior, seus argumentos me pareceram coerentes. Mas dentro de mim persistiu a dúvida: LIVRE ARBÍTRIO OU LIVRE AGÊNCIA?

Em quê Deus se gloriaria já que o homem não teve, de fato, direito de escolha? Não havia Deus criado o homem a sua imagem e semelhança? Em sua imagem e semelhança não cabia o livre arbítrio? Qual o propósito de “jogar” alguém incapacitado para fora de seu convívio?

Entendi que não havia feito “a lição de casa” adequadamente e fui estudar sobre o assunto. Lógico que minhas conclusões poderão causar debates, mas creio que esta argumentação seja a que está mais próxima da verdade, encontrada na PALAVRA DE DEUS.

Como bom Batista que sou, comecemos verificando o que está escrito na “CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689” (também conhecida como a “SEGUNDA LONDRINA”):


CAPÍTULO 6
A QUEDA DO HOMEM;
O PECADO E SUA PUNIÇÃO


1. Deus criou o homem justo e perfeito, e lhe deu uma lei justa, que lhe seria para vida, se a guardasse, ou para a morte se a obedecesse ¹. Mesmo assim, o homem não manteve por muito tempo a sua honra. Satanás valeu-se da astúcia da serpente para seduzir Eva; e esta seduziu a Adão, que, sem ser compelido transgrediu voluntariamente a lei instituída na criação, e a ordem de não comer do fruto proibido ². De acordo com o seu conselho sábio e santo, aprouve a Deus permitir a transgressão, porque, no âmbito de seu propósito, mesmo isso Ele usaria para a sua própria glória. (grifo acrescentado)

¹ E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. (Gn. 2: 16- 17)
² Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. (Gn. 3: 12- 13). - Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo. (II Co. 11:3).


CAPÍTULO 9
LIVRE ARBÍTRIO

1. Deus dotou a vontade humana com a liberdade e o poder natural de agir por escolha, sem ser forçada ou premeditada por alguma necessidade natural para fazer o bem ou o mal ¹.
¹ Eu, porém, vos declaro que Elias já veio, e não o reconheceram; antes, fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do Homem há de padecer nas mãos deles. (Mt. 17:12) - Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. (Tg. 1:14) - Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência. (Dt. 30: 19).

2. O homem em seu estado de inocência, tinha a liberdade e o poder de querer e fazer aquilo que era bom e agradável a Deus ¹. Essa porém era uma condição mutável, pois o homem poderia decair dessa liberdade e poder ².
¹ Eis o que tão-somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias.
² Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.

3. Com a queda no pecado, o homem perdeu completamente toda a sua habilidade volitiva para aquele bem espiritual que acompanha a salvação ¹. Por isso o homem natural é inteiramente adverso a esse bem, e está morto em seus pecados ². Ele não é capaz de se converter por seu próprio esforço, e nem mesmo de se dispor a isso ³.
¹ Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. (Rm. 8:7) - Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. (Rm. 5:6)
² Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, ... e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos. (Ef. 2: 1, 5)
³ Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros. Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo. (Tt. 3: 3- 5) – Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. (Jo. 6: 44).


Verifiquemos, também o Catecismo Maior de Westminster, já que meu amigo é presbiteriano. E lá encontramos, na pergunta 17, que nos diz:
Como criou Deus o homem?

Resposta: Depois de ter feito todas as mais criaturas, Deus criou o homem, macho e fêmea; formou-o do pó, e a mulher da costela do homem; dotou-os de almas viventes, racionais e imortais; fê-los conforme a sua própria imagem, em conhecimento, retidão e santidade, tendo a lei de Deus escrita em seus corações e poder para a cumprir, com domínio sobre as criaturas, contudo sujeitos a cair. - Ref. Gen. 1:7, e 2:7, 32 e 1:26; Mat. 19:4; Ecl. 12:9; Mat. 10:28; Col. 3:10; Ef. 4:24; Rom. 2:14-15; Gen. 3:6, e 1:28, 3:1-19.

Continua na pergunta 20:

Qual foi a providência de Deus para com o homem no estado em que ele foi criado?

Resposta: A providência de Deus para com o homem no estado em que ele foi criado consistiu em colocá-lo no Paraíso, designando-o para o cultivar, dando-lhe liberdade para comer do fruto da terra; pondo as criaturas sob o seu domínio; e ordenando o matrimônio para o seu auxílio; em conceder-lhe comunhão com Deus, instituindo o dia de descanso, entrando em um pacto de vida com ele, sob a condição de obediência pessoal, perfeita e perpetua, da qual a árvore da vida era um penhor, e proibindo-lhe comer da árvore da ciência do bem e do mal sob pena de morte. - Ref. Gen. 1:28, e 21:15-16, e 1:26, e 3:8, e 2:3, Exo. 20:11; Gal. 3:12; Gen. 2:9, 16-17.

Pergunta 21. Continuou o homem no estado em que Deus o criou no princípio?

Resposta: Nossos primeiros pais, sendo deixados à liberdade da sua própria vontade, pela tentação de Satanás transgrediram o mandamento de Deus, comendo do fruto proibido, e por isso caíram do estado de inocência em que foram criados. - Ref. Gen. 3:6-8, 13.

Continuemos em Westminster, porém troquemos o catecismo, pela CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER, e verificaremos que:

CAPÍTULO IV
DA CRIAÇÃO



1. Ao princípio aprouve a Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo, para a manifestação da glória do seu eterno poder, sabedoria e bondade, criar ou fazer do nada, no espaço de seis dias, e tudo muito bom, o mundo e tudo o que nele há, visíveis ou invisíveis. - Ref. Rm. 9:36; Hb. 1:2; Jo 1:2-3, Rm. 1:20; Sl. 104:24; Jr. 10: 12; Gn. 1; At. 17:24; Cl. 1: 16; Ex. 20: 11.

2. Depois de haver feito as outras criaturas, Deus criou o homem, macho e fêmea, com almas racionais e imortais, e dotou-as de inteligência, retidão e perfeita santidade, segundo a sua própria imagem, tendo a lei de Deus escrita em seus corações, e o poder de cumpri-la, mas com a possibilidade de transgredi-la, sendo deixados à liberdade da sua própria vontade, que era mutável. Além dessa escrita em seus corações, receberam o preceito de não comerem da árvore da ciência do bem e do mal; enquanto obedeceram a este preceito, foram felizes em sua comunhão com Deus e tiveram domínio sobre as criaturas. - Ref. Gn. 1:27 e 2:7; Sl. 8:5; Ec. 12:7; Mt. 10:28; Rm. 2:14, 15; Cl. 3:10; Gn. 3:6.


CAPÍTULO VI
DA QUEDA DO HOMEM, DO PECADO E DO SEU CASTIGO


1. Nossos primeiros pais, seduzidos pela astúcia e tentação de Satanás, pecaram, comendo do fruto proibido. Segundo o seu sábio e santo conselho, foi Deus servido permitir este pecado deles, havendo determinado ordená-lo para a sua própria glória. - Ref. Gn. 3:13; II Cr. 11:3; Rm. 11:32 e 5:20-21.

2. Por este pecado eles decaíram da sua retidão original e da comunhão com Deus, e assim se tornaram mortos em pecado e inteiramente corrompidos em todas as suas faculdades e partes do corpo e da alma. - Ref. Gn. 3:6-8; Rm. 3:23; Gn. 2:17; Ef. 2:1-3; Rm. 5:12; Gn. 6:5; Jr. 17:9; Tt 1:15; Rm.3:10-18.


CAPÍTULO IX
DO LIVRE ARBITRIO


1. Deus dotou a vontade do homem de tal liberdade, que ele nem é forçado para o bem ou para o mal, nem a isso é determinado por qualquer necessidade absoluta da sua natureza. - Ref. Tg 1:14; Dt. 30:19; Jo 5:40; Mt. 17:12; At.7:51; Tg 4:7.

2. O homem, em seu estado de inocência, tinha a liberdade e o poder de querer e fazer aquilo que é bom e agradável a Deus, mas mutável, de sorte que pudesse decair dessa liberdade e poder. - Ref. Ec. 7:29; Cl. 3: 10; Gn. 1:26 e 2:16-17 e 3:6.

3. O homem, caindo em um estado de pecado, perdeu totalmente todo o poder de vontade quanto a qualquer bem espiritual que acompanhe a salvação, de sorte que um homem natural, inteiramente adverso a esse bem e morto no pecado, é incapaz de, pelo seu pr6prio poder, converter-se ou mesmo preparar-se para isso. - Ref. Rm. 5:6 e 8:7-8; Jo 15:5; Rm. 3:9-10, 12, 23.

Por fim, vejamos o que diz o Catecismo Batista com referencias bíblicas, que era, inclusive, usado por Charles H. Spurgeon. Na pergunta 10 diz:
Como Deus criou o homem?

Resposta. Deus criou o homem, macho e fêmea, à Sua própria imagem, em conhecimento, justiça, e santidade, com domínio sobre as criaturas. - Ref. Gn. 1:27; Cl, 3:10; Gn. 1:28.

E continua nas perguntas seguintes:

Pergunta 12: Que ato especial da providência Deus exerceu sobre o homem no estado em que foi criado?

Resposta. Quando Deus criou o homem, fez um pacto de vida com ele, tendo como condição uma obediência perfeita; proibindo-o de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, sob a pena de morte. - Ref. Gl. 3:12; Gn 2:17.

Pergunta13: Nossos primeiros pais continuaram no estado em que foram criados?
Resposta. Nossos primeiros pais, recebendo a liberdade da própria vontade, caíram do estado em que foram criados, ao pecarem contra Deus, comendo o fruto proibido. - Ref.Ec. 7:29; Gn. 3:6-8.

Pergunta16: A queda levou a raça humana a que estado?
Resposta. A queda levou toda a raça humana a um estado de pecado e miséria. - Ref.Rm 5:18.

Pergunta 17: Em que consiste a pecaminosidade do estado em que o homem caiu?

Resposta. A pecaminosidade do estado em que o homem caiu consiste na culpa do primeiro pecado de Adão, a falta de justiça-própria, e a corrupção da natureza toda, que é chamado comumente de pecado original , juntamente com todas as transgressões que procedem dele . - Ref. Rm. 5:19; Rm. 3:10; Ef. 2:1;Mt. 15:19.

Com isso, espero deixar claro que, de fato, o homem em seu estado original na criação tinha LIVRE ARBÍTRIO, porque foi criado a imagem e semelhança de Deus, tinha comunhão com Ele e, principalmente, porque estava VIVO.

No entanto, após a queda, o homem perdeu a faculdade de discernir o que era o BEM, não tendo mais condições de poder decidir por sua própria salvação, já que, a partir da queda, o estado do homem é de afastamento de DEUS e morte espiritual. E como um morto não pode decidir, assim também o homem, não pode decidir o que seja o bem, o bom e a salvação.

Não consegui dar as respostas que o momento exigia, e o meu amigo pedia, por absoluta incompetência de minha parte, por desmazelo e desleixo. Sabia para mim, mas não sabia explicar, nem tampouco sabia as referências bíblica, e chave, necessária para iluminar toda a questão.

Mas, de toda forma, a questão me levou a estudar um pouco mais, e me fez entender que não posso me dar ao luxo de esmorecer em meus estudos com relação à Palavra de deus e tudo o mais que concerne ao Reino eterno.

A ELE SEJA DADA TODA A GLÓRIA!!!!!!!!!

terça-feira, 21 de julho de 2009

UMA PALAVRA SOBRE A HOMOFOBIA,
SOBRE O AUTORITARISMO E
SOBRE A DEMOCRACIA.

Parece que hoje em dia a modo é não aceitar opiniões contrárias as nossas. E não há nada de anormal em tal atitude, afinal de contas quem gosta de ser contrariado em suas posições?Posso dizer que com a mais absoluta certeza eu não gosto. Ser contrariado leva a pensar que minha posição pode não estar certa.

Se alguém tem uma posição contrária a minha isso indica que posso estar errado ou, no mínimo, que alguém tem uma posição divergente a minha e que não sou, nem estou de posse da verdade. Mas isso é bom no que tange ao exercício da tolerância, da paciência, da temperança, mas principal e especialmente com relação ao direito de divergir e exercer o inalienável direito democrático e de liberdade de escolha.

Ser livre implica em direitos e deveres. Ser livre é exercer o direito de escolher aquilo que é o melhor a fazer, mas não extrai dos demais o direito de manifestação, seja favorável ou contraria a nossa escolha.

Todos dispõem do direito a crítica ou de concordância, pelo menos é o que acontece em qualquer estado de direito, livre e democrático.

Ninguém deve ser obrigado a concordar com aquilo que sua consciência discorda! Em um estado de direito pleno todos devem ter direito a opinião. E isso deve ser não apenas um direito, mas um fato.

Os regimes autoritários, perseguiam e calavam todos os opositores, todos aqueles que se rebelavam e discordavam de suas posições. Ao longo da História vemos que muitos foram mortos pelo inalienável direito de discordar, ainda que fosse da maioria.A História registra nomes e fatos que muitas vezes nos deixam indignados de ver o tratamento autoritário e ditatorial que dispensavam. Não aceitavam e nem permitiam que alguém discordasse deles.

Será que a história não tem fim? Será que mais uma vez teremos que assistir um grupelho facistóide querer assumir postura de “donos da verdade”?
Onde está a real dignidade desses que querem ser iguais, mas não admitem criticas a suas posturas?

Mais uma pergunta me ocorre agora: Se realmente for criada a lei da “homofobia”, e não puder haver criticas aos homossexuais, será criada também uma lei para defender, e consequentemente para que ninguém falar mal do judeu, do negro, da mulher, dos evangélicos, dos macumbeiros... ?

sábado, 4 de julho de 2009


Jesus não foi perseguido pelo Império Romano

É curioso as coisas que encontramos na internet. No outro dia, por exemplo, encontrei um site que dizia que Jesus havia sido perseguido pelo Império Romano, a pedido do imperador Otávio Augustus (Caio Júlio Cesar Otaviano Augusto); e ainda dizia mais: dizia que o motivo que levou o Imperador a perseguir Jesus teria sido doutrina que este ensinava com relação à paz, à harmonia, e amor entre os homens.

Sem dúvida parece que alguém deixou de fazer o dever de casa.
Talvez os organizadores do site tivessem a intenção de serem sucintos nas explicações e acabaram errando em tudo, isso porque:

1º Jesus não foi perseguido pelo Império Romano:

Os Evangelhos narram que Pôncio Pilatos, governador e representante do Imperador Romano em Jerusalém, não tinha nada contra Jesus, muito pelo contrário, nos evangelhos encontramos as seguintes passagens:
· Mateus 27:
23 Que mal fez ele? Perguntou Pilatos. Porém cada vez clamavam mais: Seja crucificado!
24 Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo ; fique o caso convosco!

· Lucas 23:
4 Disse Pilatos aos principais sacerdotes e às multidões: Não vejo neste homem crime algum.
14 disse-lhes: Apresentastes-me este homem como agitador do povo; mas, tendo-o interrogado na vossa presença, nada verifiquei contra ele dos crimes de que o acusais.

· João 18:
38 Perguntou-lhe Pilatos: Que é a verdade? Tendo dito isto, voltou aos judeus e lhes disse: Eu não acho nele crime algum.

O que demonstra que os romanos nada tinham contra Jesus e nem tramaram por sua morte. Quem, na verdade, tinha interesse na morte de Jes
us eram os próprios judeus em primeiro plano, mas principalmente o próprio Deus, que já havia profetizado o envio e morte de seu Filho unigênito para resgate de todo aquele que nele crer.

2º Os judeus queriam a morte de Jesus por três motivos principais:

a) Por motivos políticos (os sacerdotes julgavam que poderiam perder todo o poder que tinham sobre o povo):

· João 11:
47 Então os fariseus e os chefes dos sacerdotes se reuniram com o Conselho Superior e disseram: —O que é que nós vamos fazer? Esse homem está fazendo muitos milagres!
48 Se deixarmos que ele continue fazendo essas coisas, todos vão crer nele. Aí as autoridades romanas agirão contra nós e destruirão o Templo e o nosso país. (NTLH)

b) Por inveja (porque o povo percebia sua grande autoridade):
· Mateus 7:
28 Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina;
29 porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.

c) Por se fazer igual a Deus (Jesus se apresentava como filho de Deus e com todos os direitos de filho primogênito):

· João 5:
17 Mas ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.
18 Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.


Assim vemos que de fato os romanos não tinham nenhum motivo para a morte de Jesus e que os judeus, em alguns momentos por excesso de zelo, não admitiam a possibilidade de encarar em Jesus a figura do Cristo prometido por Deus.

Todavia mais, os judeus, na maioria das vezes, de alguma forma não conseguiram fazer a perfeita distinção entre as profecias com relação ao Cristo sofredor e o Rei vitorioso. Entre aquele que viria para se fazer oferta por nossos pecados e aquele que há de vir para julgar os vivos e os mortos.
O próprio Senhor Jesus diz aos seus discípulos:

· Lucas 24:
25 Então, lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
26 Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?
27 E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras.
Não foram os judeus, ou os romanos (isoladamente) que condenaram Jesus, não! Fomos todos nós, que estávamos mortos em nossos delitos e pecados (cf. Ef. 2.1).

Foi nossa natureza pecaminosa que levou Jesus a morte, para que pudéssemos ser resgatados para Deus e, assim realizar o principal objetivo de Deus para o homem, que está no Catecismo Batista (que era usado pelo pastor batista Charles Spurgeons):
· 1ª Pergunta. Qual é o principal objetivo do homem?
Resposta. O objetivo principal do homem é glorificar a Deus (1), e ter comunhão com Ele para sempre (2).

· Comprovação bíblica:
1. I Coríntios 10:31.
"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus."

2. Salmo 73:25-26.
"A quem tenho eu no céu senão a ti? e na terra não há quem eu deseje além de ti. A minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu coração, e a minha porção para sempre."

Quem sabe não seja o momento de refletirmos um pouco mais e percebermos que Deus nos ama e deu o que tinha de melhor não por nós, mas por Ele mesmo. Não porque merecêssemos, ou mereçamos hoje, mas porque Ele se agradou de nos salvar.

Quem sabe não seja o momento de realmente entregarmos nossas vidas e nossos caminhos a mercê de sua soberana vontade e pararmos de lutar, uma luta que de fato não vamos ganhar.


Quem sabe não seja o momento de, assim como Jonas, nos arrependermos – “Na minha angústia, clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e tu me ouviste a voz.” (Jn. 2:2) – e reconhecer que “AO SENHOR PERTENCE A SALVAÇÃO” (Jn. 2.9).

ALELUIA!


SOLE DEO GLORIA!!!

sábado, 20 de junho de 2009


LIBERDADE, LIBERDADE ABRE AS ASA SOBRE NÓS:

Desde minha juventude escuto as pessoas dizerem que liberdade é sinônimo para fazer o que quiser.

No entanto, com o passar dos anos começo a entender que essa frase é uma falácia e que na realidade a verdadeira liberdade está em podermos realizar nossas escolhas. A verdadeira liberdade está em poder escolher entre aquilo que eu quero; aquilo que os outros querem de mim, e aquilo que realmente devo fazer.

Um dos maiores sábios do inicio de nossa era cristã, dizia que tínhamos sobre nós duros jugos e que carregávamos pesados fardos. Ao meditar mais profundamente sobre esse aspecto comecei por descobrir que a palavra “jugo” não tem apenas o significado de canga, ou junta de bois; mais que isso tem haver com submissão; com estar oprimido. Isso, com certeza, me levou a uma viagem mental onde comecei a ver nosso cotidiano, com suas tantas rejeições sofridas pelas pessoas que não se enquadram aos parâmetros estabelecidos por esse sistema absurdo em que vivemos.

Dentro desse sistema, imposto e aceito por nossa sociedade, quem passou de tantos quilos é considerado gordo, portanto deve ser exposto ao ridículo. Quem não se veste com tal grife é cafona (palavra em desuso e que, portanto, pode me expor ao ridículo, ao mesmo tempo serei considerado um dinossauro pré-histórico e, portanto, sem crédito perante um mundo em ascensão).Quem não vai ao happy hour no bar tal “naum tá cum nada”.
E o cidadão que não quiser ficar a margem, ou na contra mão da moda, gasta muitas vezes até mesmo a prestação daquela conta que era inadiável. Tudo para que os "amigos" não fiquem com vergonha de sair com a gente (afinal, não posso ficar por baixo e também tenho que usar a tal da grife que é comum para a minha turma).

Mas, ocorre que eles (a turma) não pensam, não percebem (ou fingem tal coisa) que talvez uma simples camiseta daquela marca seja cinco vezes o salário do pobre coitado. Mas ainda assim ele é colocado de lado, como se fosse um objeto imprestável e não um ser humano de carne, osso e sentimentos como todos os demais.

O erro maior, porém, não está neles; está em nós.Talvez esse seja o maior jugo que nós colocamos sobre nós mesmos: o da necessidade de sermos aceitos pela maioria. Queremos ser amados, queridos! Então buscamos nos amoldar aquilo que o sistema (e consequentemente), a sociedade deseja que sejamos. Nós não assumimos nossa própria identidade e buscando o amor onde ele não pode ser encontrado. Até porque se realmente fossemos amados não haveria necessidade de nos amoldarmos, ou melhor: de nos transformarmos em quem não somos, e nem naquilo que querem nos transformar.

Ao mesmo tempo, parece ambiguo, mas se faço aquilo que eu quero com certeza absoluta vou fazer besteira. Um grande sábio disse que o coração do homem traz muitos enganos ao próprio homem. Fazer aquilo que queremos traz os mais variados malefícios ao homem. Temos visto que várias pessoas têm sido consumidas pelas drogas, pelo álcool, pelo tabaco, pelo sexo promíscuo e tantas outras coisas que no principio parecem boas, mas que com o tempo se tornam verdadeiras armadilhas opressivas, que viciam e criam dependência.

São esses tipos de coisas que se tornam um enorme peso sobre os ombros e que nos arqueiam, ao mesmo tempo que nos torna fracos para suportar a falta de aprovação da sociedade. Grande parte daquilo que as pessoas fazem, e que muitas vezes se tornam vícios, são causados por desejos incontroláveis de nossas tendências para o mal, para nossa própria perdição, pois se voltam contra nós mesmos. Martinho Lutero dizia que o pior combate a ser empreendido por ele, não era contra o Papa e sim contra si próprio.

Vejamos alguns dos desejos que mais nos afetam:


TABACO:
cria dependência, através da nicotina, e por meio de seus diversos outros elementos químicos (aproximadamente 4.390 – inclusive veneno de rato, agrotóxicos e Berílio). O tabaco acaba provocando diversas enfermidades, entre elas estão à maioria dos cânceres, problemas cardiovasculares e respiratórios (DPOC), entre outros. Porém o cigarro, antes de chegar a este ponto, traz sensações de euforia, tranqüilidade, de poder de concentração, entre outras coisas.



ÁLCOOL:
assim como o cigarro cria dependência, e dá ao individuo as mais diversas sensações que fazem com que ele se sinta bem. Mas depois que cria a dependência exige cada vez mais de cada um.





SEXO E DROGAS:
Existem pessoas que de tal forma se envolvem em sexo promíscuo e drogas que se esquecem das necessárias prevenções e acabam provocando as mais variadas DST; inclusive a AIDS.

Quantas pessoas já perdemos para aquilo que elas queriam e para suas tendências errôneas. E isso ocorreu porque eles achavam ter liberdade de escolha, mas o pior é que pensaram que essa escolha era LIBERDADE. Não fizeram o que realmente deveriam fazer e pagaram um preço muito alto para todos que os rodeavam. Perdemos pessoas que não souberam dizer “não” para seus desejos e acabaram não nos dizendo tudo aquilo que poderiam ter dito e que, com certeza, nós precisávamos ter ouvido. E, o quê é pior, nunca mais saberemos por eles. Graças a essa falsa liberdade ficamos sem Cazuza, Fred Mercury, Lauro Corona, Sandra Brea e tantas outras pessoas; muitas vezes não tão famosas, mas que com certeza deixaram marcas profundas em nós; pessoas que se tornaram insubstituíveis para nós. A sociedade impõe o quê você deve ser, fazer ou usar; e então passamos a usar, fazer, ou ser de acordo com aquilo que o sistema nos impôs. Isso dá uma falsa impressão de liberdade; mas com certeza, isso não é liberdade. Ao contrario é um tremendo fardo atado sobre os ombros de cada um de nós. Isso acaba se transformando em uma tremenda ditadura; talvez mais cruel até mesmo que a mais sangrenta ditadura militar.
É melhor começar a pensar e analisar o quê, de fato, queremos para nossas vidas.

domingo, 19 de abril de 2009

7 Pecados capitais


A definição de sete pecados capitais, de fato, não é encontrada na Bíblia. Porém o termo foi consagrado, pela Igreja Católica, a partir do século IV, com o monge e teólogo grego Evágrio do Ponto (345-399), que teria escrito uma lista contendo oito crimes e paixões humanas, em ordem crescente de importância, ou gravidade, e que influiriam para a realização de outros pecados. Seriam eles:

1. Gula
2. Avareza
3. Luxuria
4. Ira
5. Melancolia
6. Acedia (preguiça espiritual)
7. Vaidade
8. Orgulho

Provavelmente naquela época, a Igreja Católica, estivesse preocupada apenas em proteger seu rebanho dos males que esses vícios pudessem causar. Além de tudo, não é minha intenção discutir se de fato é ou não é pecado. Mas, seja como for, os sete pecados capitais foram exaustivamente debatidos pela Igreja Católica.

Após Evágrio do Ponto (que foi um dos maiores divulgadores de Orígenes de Alexandria aos monges do deserto), também João Cassiano (370-435), bispo de Marselha e um dos principais teólogos do semi peligianismo, realizou estudos com relação aos 8 pecados.

No final do século VI, o Papa Gregório Magno, tomando por base a epístola do apóstolo Paulo aos Gálatas 5:19- 21, definiu que eram sete os pecados capitais: gula, luxúria, avareza, ira, soberba, preguiça e inveja; no entanto não haviam sido “oficializados” como pecados. Somente mais tarde, no século XIII, através da “Suma Teológica” do teólogo, pensador e padre Tomás de Aquino é que foi adotado pela Igreja de Roma como pecados condenatórios.

Segundo Tomás de Aquino todos os pecados são derivados destes sete pecados, dai o termo usado de “capital”. A palavra “capital” vem do latim “caput” que significa líder, cabeça, chefe, principal; poderíamos dizer que capital, nesse sentido, quer dizer: “os sete pecados são o nascedouro de todos os demais pecados, erros e infrações que levam o homem a se distanciar da vontade de Deus.”.

Portanto o ponto de vista da teologia tomasina, a soberba é o mais grave de todos os pecados, já que foi a soberba que fez Lúcifer decair (Is. 14:11- 15; Ez. 28:1- 8), e também fez decair ao homem que desejou ser como Deus (Gn. 3:3, 6).

Na contrapartida dos pecados capitais, a Igreja Católica, ofereceu as “sete virtudes” fundamentais: humildade, disciplina, caridade, castidade, paciência, generosidade e temperança (ou domínio próprio).

Contudo, devemos lembrar que o conceito de pecado capital é exclusivo da Igreja Católica e como já advertimos anteriormente não consta da Bíblia o termo “pecado capital”, até mesmo porque para Deus todos os pecados são absolutamente iguais. Devemos entender que não há um gerador específico para o pecado, a não ser nossa própria natureza pecaminosa (“Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.” - Rm. 7:19; “todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.” - Rm. 3:12).

Tomás de Aquino, portanto, definiu os sete pecados como sendo a vaidade, a inveja, a ira, a preguiça, a avareza, a gula e a luxuria.

Por volta de 1589, Peter Binsfeld, em seus estudos sobre os sete pecados capitais, comparou cada pecado com um demonios. Segundo é apresentado em “Biensfild’s Classification of Demons”:

Asmodeus = Luxúria
Belzebu = Gula
Mamom = Avareza
Belfegor = Preguiça
Satã = Ira
Leviatã = Inveja
Lúcifer = Orgulho/ Vaidade


Vejamos cada um dos sete pecados em separado:

· Soberba:
“Quando, porém, o seu coração se elevou, e o seu espírito se tornou soberbo e arrogante, foi derribado do seu trono real, e passou dele a sua glória.” (Dn. 5:20)

Segundo os parâmetros adotados pela IC., a soberba é associada ao orgulho, a arrogância e a vaidade em excesso. Em paralelo, Tomás de Aquino, defendia que a soberba deveria ser tratado em separado devido a sua terrível grandiosidade e em seu lugar incluia a vaidade. No entanto, a IC., entendeu que a vaidade também tem um componente de vanglória, e portanto, trata-se de orgulho e soberba.

· Avareza:

"A quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais; ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á em pura perda." (Pv. 11: 24).

É o excessivo apego às riquezas e aos bens materiais; sendo que o ávaro acaba colocando sua prioridade apenas em coisas materiais, e deixa Deus relegado a um segundo. O ávaro dá um valor tão grande aos bens materiais, que tem maior prazer em estar com suas riquezas, o que, de certa forma, poderiamos dizer que é idolatria. A IC. tem a avareza como sinonimo de ganância, ou seja, a exagerada vontade de possuir e acumular bens materiais para sí mesmo. O avarento busca não dividir suas coisas com ninguém.

· Luxúria:

“Assim, farei cessar a luxúria da terra, para que se escarmentem todas as mulheres e não façam segundo a luxúria delas.” (Ez. 23:48).

A luxúria é o desejo passional e egoísta descontrolado por todo tipo de prazer sexual e material. A luxúria conduz a corrupção de costumes, à sexualidade descontrolada, a lacívia e a sensualidade extremada. A luxúria, portanto, consiste em total apego aos prazeres carnais. A luxúria é, por assim dizer, o condutor para outros pecados da carne, como por exemplo: a prostituição, a sodomia, a pornografia, o incesto, a masturbação, a pedofilia, a zoofilia ou bestialismo, ao fetichismo, ao sadismo (busca de prazer inflingindo dor ao parceiro) e ao masoquismo (busca de prazer recebendo do parceiro punições que envolvem dor), aos mais diversos desvios sexuais, e tantos outros pecados relacionados com a carne.

· Inveja:
“O ânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos.” Pv. 14:30

A inveja é o desejo das posses, status, habilidades e tudo mais que é não é seu. O invejoso ignora as bênçãos recebidas e não consegue perceber as boas coisas que são suas; tem sempre o desejo de ter o que é do outro. A inveja, muitas vezes chega a ser confundida com a cobiça; contudo, no caso do invejoso, ele se acredita injustiçado, pois não consegue deixar de querer para si aquilo que é do outro.

· Gula:

“mete uma faca à tua garganta, se és homem glutão.” (Pv. 23:2)

A gula, geralmente, é associada à alimentação. Ao desejo insaciável de se alimentar além do necessário. No entanto, poderíamos alongar esse perfil e relacionar, a gula, a insaciável necessidade do homem em ter muito mais do que possui e não se contentando com o necessário apenas para viver. E, nesse sentido, poderíamos relacioná-lo ao mais puro egoísmo.

· Ira:
Pesada é a pedra, e a areia é uma carga; mas a ira do insensato é mais pesada do que uma e outra. (Pv. 27:3).

A ira é um intenso e “incontrolável” sentimento de raiva, ódio, rancor, que pode ou não gerar um sentimento de vingança. Geralmente a ira torna a pessoa agressiva, descontrolada e furiosa. A ira é um sentimento mental e emotivo que leva o irado a tentar destruir o motivo de sua ira. Não raro a ira volta-se contra o próprio irado, deixando marcas profundas e mágoas maiores ainda.

· Preguiça:

“A preguiça faz cair em profundo sono, e o ocioso vem a padecer fome.” (Pv. 19:15).

A preguiça é caracterizada pela falta de vontade da pessoa. O preguiçoso, geralmente, vive fazendo as coisas com total falta de capricho, de esmero; nunca se empenha em fazer o melhor; é negligênte, desleixado e faz tudo com morosidade, lentidão e moleza. Tem aversão ao trabalho, aos estudos, levando uma vida derregrada, inativa e associada ao ócio e a vadiagem.

Seja de que forma for, devemos levar em conta que, apesar de não existirem na Bíblia "os 7 pecados capitais", na mesma Bíblia existem diversas recomendações contra esses vícios do homem, que se não forem controlados podem levar ao pecado, sim.
Devemos, também, lembrar que para combater os 7 pecados capitais, nos é oferecida uma lista onde estão as 7 virtudes fundamentais, são elas:

HUMILDADE, para combater a soberba;
DISCIPLINA, para evitar a preguiça;
CARIDADE, para lutar contra a avareza;
CASTIDADE, contra os males provocados pela luxúria;
PACIÊNCIA, em contra partida aos males da ira;
GENEROSIDADE, na luta contra a inveja;
TEMPERANÇA (domínio próprio), como meio eficaz de controle da gula.

Entretanto, os pecados ficaram mais famosos do que as virtudes. Mais uma vez temos que lembrar que os 7 pecados capitais são exclusivos da Igreja Católica, sendo que a IC. não é acompanhada, em seu ponto de vista, nem pelos protestantes, nem pelos judeus, nem por nenhuma outra religião ocidental, ou oriental.
Mas, ainda assim, reafirmamos nosso ponto de vista que, ao mesmo tempo em que esses preceitos não se tratam de pecados, também reafirmamos que o não controle desses males conduzem ao pecado e, portanto, merecem ser combatidos.

O próprio apóstolo Paulo nos adverte quanto a isso, na carta aos Gálatas 5:16- 23, diz: “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.”


AMÉM!!!!!!

quarta-feira, 1 de abril de 2009






TABAGISMO – Mal de Destruição em Massa
TABAGISMO – Mal de Destruição em Massa
TABAGISMO – Mal de Destruição em Massa
TABAGISMO – Mal de Destruição em Massa
TABAGISMO – Mal de Destruição em Massa











O Tabagismo é o ato de consumo de cigarros e os demais derivados do tabaco, que tem como principio ativo a nicotina que é uma droga e causa dependência físico-psicológica.

A OMS afirma que o tabagismo deve ser considerado como uma pandemia, ou seja, uma epidemia generalizada, e conclui preocupadamente que como tal deve ser combatido em todas as frentes possíveis (DA MESMA FORMA COMO A COCAÍNA, A MACONHA, ETC.).

A fumaça produzida pelo cigarro, e inalada pelos tabaco-dependentes, é uma mistura de aproximadamente 4.720 substancias tóxicas diferentes. Essa fumaça se constitui de duas fases fundamentais:

Fase particulada: esta fase contém nicotina e alcatrão, que agem sobre diversas áreas do sistema e órgãos, sendo que contém mais de 60 substancias cancerígenas.
Fase gasosa: esta fase é composta, entre outros, por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeido, acetaldeido, acroleina.

Essa fumaça tem entre os seus componentes:

Nicotina: que causa dependência e vicio, além de ser cancerígena;

Benzopireno: substancia que auxilia na combustão e esta presente no papel que envolve o fumo;

Arsênico: elemento químico usado na preparação de venenos (o arsênico, assim como níquel são comutativos e se armazenam no fígado, nos rins, coração, pulmões, ossos e dentes, provocando má circulação sanguínea resultando em gangrenas e diversos danos ao miocárdio. O arsênico, também, é causador pela não coagulação do sangue);

Substâncias radioativas: Polônio 210 e Carbono 14;

Solventes: Benzeno;

Níquel: elemento químico, metal (o níquel, assim como arsênico são comutativos e se armazenam no fígado, nos rins, coração, pulmões, ossos e dentes, provocando ma circulação sanguínea resultando em gangrenas e diversos danos ao miocárdio);

Metais pesados (diversos): chumbo e cádmio (estes metais têm sua maior concentração no fígado, nos rins e nos pulmões; tendo uma meia vida em torno de 10/30 anos. A concentração desses elementos provoca a perda da capacidade ventilatória dos pulmões, o que leva a dispnéia, enfisema, fibrose pulmonar. É causador, ainda de câncer de pulmão, próstata, rins e estomago)

Outros aspectos que devemos entender com relação aos elementos do cigarro:
Nicotina: considerada droga pela OMS. Sua atuação no sistema nervoso central é como a da cocaína, com uma diferença: chega entre 2 e 4 segundos mais rápido ao cérebro que a própria cocaína. É uma droga psicoativa, responsável pela dependência do fumante. É por isto que o tabagismo é classificado no Código Internacional de Doenças (CID-10) como grupo dos transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de substâncias psicoativas.

Monóxido de Carbono (CO), tem afinidade com a hemoglobina (Hb), contida nos glóbulos vermelhos do sangue, que transportam oxigênio para os tecidos de todos os órgãos do corpo. A ligação do monóxido de carbono com a hemoglobina forma o composto chamado carboxihemoglobina, que dificulta a oxigenação do sangue, privando alguns órgãos de oxigênio causando, assim, doenças como a arterosclerose e impotência sexual (CUIDADO HOMENS!).

Alcatrão é composto por algo superior a 40 substâncias que são comprovadamente carcinogênicas aí incluídos o arsênio, níquel, benzopireno e cádmio. (carcinogênicas são substâncias que provocam câncer, como nos resíduos de agrotóxicos dos produtos agrícolas, como o DDT, e até substâncias radioativas, como é o caso do polônio 210 e do carbono 14, todos encontrados no tabaco.).

Como vimos até aqui, são diversas as doenças que são causadas pelo uso do cigarro e seus derivados. Na realidade são mais de 50 enfermidades relacionadas com o uso do tabaco e seus produtos. Ai estão incluídas:

Doenças cardio-vasculares:
• Devido a presença ativa da nicotina, o cigarro aumenta a liberação de catecolaminas, acelerando a freqüência cardíaca, com conseqüente vasoconstrição e hipertensão arterial, provoca uma maior adesividade plaquetária, e juntamente com o monóxido de carbono leva à arterosclerose. Isso tudo quer dizer que o cigarro contribui para o surgimento, e o agravamento, de doenças cardiovasculares. Segundo as estatísticas 25% das mortes por doenças coronarianas, tais como angina e infarto do miocárdio, são causadas pelo uso do cigarro.

Doenças gastroitestinal:
• No aparelho gastrintestinal, o fumo estimula a produção de ácido clorídrico, podendo levar ao aparecimento de úlcera gástrica. Também estimula o sistema parassimpático, o que pode causar diarréia.

Doenças pulmonares:
• O fumo libera substâncias quimiotaxias, que vão atrair para o pulmão os leucócitos neutrófilos polimorfo nucleares, a maior fonte de elastase, que destrói a elastina e provoca o enfisema pulmonar (Orleans e Slade, 1993; Rosemberg, 1996).
• A esse respeito podemos afirmar que tabaco é, ainda, o maior causador de doenças respiratórias, como as DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) o enfisema e a bronquite crônica e que 85% das mortes por esses males tem como incidência o uso do cigarro em sua origem.

Doenças cerebrovasculares:
O fumo é responsável, ainda, por 25% das mortes por doenças cerebrovasculares entre elas derrame cerebral.

• O fumo também é responsável por muitos tipos de câncer.
Com relação ao câncer: o fumo é responsável por 30% das mortes por câncer em geral e 90% das mortes por câncer de pulmão.
Estima-se que, no Brasil, a cada ano, 80 mil pessoas morram precocemente devido ao tabagismo, número que vem aumentando ano a ano. Em outras palavras, cerca de 10 brasileiros morrem por hora por causa do cigarro.
As doenças associadas ao uso do cigarro revelam a abrangência dos efeitos nocivos do uso do fumo. Outras doenças que também estão relacionadas ao uso do cigarro e ampliam a gravidade das conseqüências de seu uso são: Aneurismas arteriais e as úlceras do trato digestivo.
Porque o tabaco, também, diminui as defesas orgânicas, o fumante tende a incidir em enfermidades como resfriados, gripes, pneumonias e tuberculose.
O cigarro, porém, não afeta o organismo apenas de quem fuma, prejudica também ao chamado “fumante passivo”.
O fumante passivo é aquele que mesmo sem fumar acaba inalando a fumaça dos cigarros nos ambientes fechados, se tornando vítima da PTA (Poluição Tabagista Ambiental) e que, segundo a OMS, é a única responsável por esse tipo de poluição. Pesquisas apontam que o tabagismo passivo é estimado como a terceira maior causa de mortes evitáveis no mundo, só perdendo para o tabagismo ativo (1º) e o consumo excessivo de álcool.

Porque os não fumantes respiram a fumaça dos cigarros e afins, passam a ter probabilidades e riscos muito maiores em desenvolver enfermidades relacionadas ao tabagismo. Quanto maior for o tempo de exposição à PTA, maior é a chance de desenvolver doenças.

Um dado preocupante é que as crianças, por terem uma freqüência respiratória mais rápida em relação aos adultos, são mais atingidas e tem maiores chances de adoecer por conta da exposição a PTA; e com conseqüências drásticas para sua saúde, como: bronquite, pneumonias, asmas, e infecções respiratórias e do ouvido médio.

Porém, apesar de todas essas exposições e alertas, só os fumantes não acreditam que: Entre os fumantes existem 09 mortes por hora, ou seja: são 80.000 mortes por ano.

90% dos casos de câncer de pulmão são fumantes;
80% dos casos de enfisema pulmonar são fumantes;
25% dos casos de infarto do miocárdio são fumantes;
40% dos casos de derrame cerebral são fumantes;
Que 10 milhões de pessoas vão morrer nos próximos 30 anos, apenas nas Américas, o que equivale a 4 milhões de mortes por ano.

Hoje em dia o mercado possui diversos métodos para deixar de fumar, porém o mais importante é sua força de vontade.




Prefira saúde!
Pare de fumar!
Ame sua Vida!