terça-feira, 21 de julho de 2009

UMA PALAVRA SOBRE A HOMOFOBIA,
SOBRE O AUTORITARISMO E
SOBRE A DEMOCRACIA.

Parece que hoje em dia a modo é não aceitar opiniões contrárias as nossas. E não há nada de anormal em tal atitude, afinal de contas quem gosta de ser contrariado em suas posições?Posso dizer que com a mais absoluta certeza eu não gosto. Ser contrariado leva a pensar que minha posição pode não estar certa.

Se alguém tem uma posição contrária a minha isso indica que posso estar errado ou, no mínimo, que alguém tem uma posição divergente a minha e que não sou, nem estou de posse da verdade. Mas isso é bom no que tange ao exercício da tolerância, da paciência, da temperança, mas principal e especialmente com relação ao direito de divergir e exercer o inalienável direito democrático e de liberdade de escolha.

Ser livre implica em direitos e deveres. Ser livre é exercer o direito de escolher aquilo que é o melhor a fazer, mas não extrai dos demais o direito de manifestação, seja favorável ou contraria a nossa escolha.

Todos dispõem do direito a crítica ou de concordância, pelo menos é o que acontece em qualquer estado de direito, livre e democrático.

Ninguém deve ser obrigado a concordar com aquilo que sua consciência discorda! Em um estado de direito pleno todos devem ter direito a opinião. E isso deve ser não apenas um direito, mas um fato.

Os regimes autoritários, perseguiam e calavam todos os opositores, todos aqueles que se rebelavam e discordavam de suas posições. Ao longo da História vemos que muitos foram mortos pelo inalienável direito de discordar, ainda que fosse da maioria.A História registra nomes e fatos que muitas vezes nos deixam indignados de ver o tratamento autoritário e ditatorial que dispensavam. Não aceitavam e nem permitiam que alguém discordasse deles.

Será que a história não tem fim? Será que mais uma vez teremos que assistir um grupelho facistóide querer assumir postura de “donos da verdade”?
Onde está a real dignidade desses que querem ser iguais, mas não admitem criticas a suas posturas?

Mais uma pergunta me ocorre agora: Se realmente for criada a lei da “homofobia”, e não puder haver criticas aos homossexuais, será criada também uma lei para defender, e consequentemente para que ninguém falar mal do judeu, do negro, da mulher, dos evangélicos, dos macumbeiros... ?

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