AVIVAMENTO OU MOVIMENTO?
Ao ler as narrativas do livro “Heróis da Fé”, da CPAD, é quase que impossível não ser contagiado pelos relatos daqueles homens que, se necessário, abandonavam tudo para se dedicar à obra do Reino de Deus.
Não há quem não fique emocionado pelos acontecimentos ali contados, e em vários momentos, chegar às lágrimas diante da verdadeira exposição de poder, derramar do Espírito e frente ao real avivamento espiritual, que foi espalhado pelo mundo através da vida desses homens, que, como verdadeiros profetas incendiaram os países por onde passavam levando a mensagem da cruz, de arrependimento e de vida eterna.
Esses homens foram chamados para realizar uma grande obra e não se omitiram, ao contrário, eles confirmaram suas atitudes com oração e dispondo seus dias em obediência ao Senhor de suas vidas, ao mesmo tempo em que demonstravam firme convicção no poder de Deus e na Palavra de salvação.
Foram homens que apesar dos muitos obstáculos não se abateram, muito pelo contrário, mantiveram sua fé inabalada n’Aquele que os havia chamado das trevas para a luz e os tinha comissionado para irem às nações.
Foram homens que, entendendo a Soberania de Deus sobre suas vidas e sabendo que tudo é realizado através de seu imenso poder, não se deixaram corromper pelo sucesso passageiro, mas, miraram em direção da Nova Jerusalém, e por isso mesmo, traziam a Bíblia nas mãos, a cruz nos ombros e no coração o ardente desejo de divulgar e pregar ao Cristo, nosso Senhor.
Muitos desses homens marcaram não apenas a história da igreja, mas até mesmo a história de suas nações, e do mundo, devido aos grandes avivamentos espirituais que participaram. Avivamentos que provocaram mudança de vida e atitude nos homens e até mesmo na sociedade como um todo.
É impossível não se comover diante de histórias como a do jovem franzino e debilitado David Brainerd, ou do grande explorador David Livingston. Ao mesmo tempo histórias como as de Charles Spurgeons – o príncipe dos pregadores, ou do despertamento espiritual provocado por Jonathans Edwards, nos fazem sonhar com a iminente volta do Senhor.
É fantástico lermos histórias de coragem como as de Martinho Lutero, ou as de Jonh Bunyan, o imortal sonhador, que mesmo na prisão e com nas privações continuou glorificando a Jesus.
Mas, ao mesmo tempo, saber dessas histórias nos faz pensar em nós e naquilo que temos feito em favor do reino de Deus.
Eles foram homens que desprezaram posições de destaque na vida secular por amor a Cristo, nós, no entanto, estamos sempre buscando a posição de destaque para nós, seja na igreja ou na comunidade.
O pior é que existem igrejas que pregam a “barganha” com Deus para benefício próprio, num verdadeiro “toma-lá-da-cá” espiritual.
Hoje, ao contrário dos grandes avivamentos do passado quando não importava outra coisa que não fosse a expansão do Reino de Deus, a Igreja passa por períodos de movimentos. São movimentos de todos os tipos e qualidades que vêm invadindo de forma sorrateira a Igreja. Movimentos que não se sabe onde nascem e que invadem nossas igrejas sem trazer nada de prático, ao contrário, por vezes causa dano à fé das pessoas e à própria igreja como um todo.
Alguns desses movimentos passam de forma rápida e depois ninguém mais se lembra deles; outros, no entanto, são mais duradouros e até se fazem passar como doutrinas bíblicas, chegando a destruir muitas igrejas. O pior é que muitos desses “ensinos”, ainda que não sejam ensinados dentro da igreja, são aprendidos, praticados, interpretados, mesmo que mal interpretados por não serem interpretados à luz da Bíblia, mas o pior é que são defendidos. São movimentos doutrinários que não tem embasamento bíblico, mas são amplamente defendidos, até mesmo por pastores.
Esse é um triste cenário para as nossas igrejas que caminham em meio aos movimentos “neo-pentecostais”, movimentos “de fé”, movimentos “carismáticos”, movimentos “de prosperidade” e outros mais que vão despontando com grande ênfase da mídia, com “pastores” e “líderes” que realizam cultos de louvor a si mesmos e proclamam a Palavra de Deus como se fora um espetáculo de animação teatral, no entanto ignoram as verdades contidas nessa mesma Palavra de Deus.
Muitos desses pregadores preferem sugerir culto aos anjos (e anjos das mais diversas cores), ou então “profetizar” visões de “chaves da vitória”; ou realizar pregações onde o tema central seja “contribua e será abençoado”, do que falar da cruz de Cristo e na regeneração proporcionada pelo Espírito Santo a todo que for justificado pelo sangue de Cristo; se recusam a pregar contra o pecado, contra as práticas idolatras e não incentivam o caminho da santidade.
Nossas igrejas, hoje, vivem de movimentos, ou melhor dizendo, vivemos de modismos com ares de evangelho.
Falamos em bênçãos, mas esquecemos de falar do Abençoador e quando falamos d’Ele é como se Ele fosse um mero detalhe, e não o principal. Hoje em dia muito se fala em colocar “sua” fé em ação, mas se esquecem de falar que é o Espírito de Deus quem nos abastece de fé (cf. I Co. 12.9).
Sem dúvida, são muitos os fatores que nos separam dos verdadeiros avivamentos. E entre eles que ainda precisamos aprender com a oração do profeta Habacuque, que diz: “Ó SENHOR, ouvi falar do que tens feito e estou cheio de temor. Faze agora, em nosso tempo, as coisas maravilhosas que fizeste no passado, para que nós também as vejamos. Mesmo que estejas irado, tem compaixão de nós!” (3:2 – NTLH).
Fica claro, na oração do profeta, que o avivamento pretendido por todos os crentes se traduz através de ouvir a Palavra de Deus (ouvi falar o que tens feito), temer Sua Palavra (e estou cheio de temor), lembrando sempre que temer não é ter medo, ao contrário é respeitar, reverenciar, amar, zelar, obedecer e prestar adoração ao Único que é digno.
O verdadeiro avivamento é produzido nas dimensões espirituais, onde o eleito de Deus é resgatado para uma nova vida e, ao receber essa nova vida, entende o quanto é pecador, o quanto foi atingido pela misericórdia de Deus e decide entregar sua vida para que outros pecadores ouçam as verdades contidas nos evangelhos. O avivamento, ao contrário dos movimentos, é uma obra realizada por Cristo em sua Igreja, ao mesmo tempo em que chama o homem a sua responsabilidade.
Já os movimentos chamam o homem em seu emocional. Pregações são realizadas para despertar o instinto de salvação que existe no homem, mas sem que exista um real comprometimento com a Palavra de Deus. Pregações que levam o homem ao êxtase espiritual, mas que não trazem mudança de vida. Mensagens, que de fato, agradam ao homem e dizem aquilo que ele quer ouvir, mas que não alertam o homem quanto ao perigo do inferno.
A mensagem concebida pelos movimentos prega bênçãos para vida presente, mas não transforma para vida futura.
A verdadeira mensagem da cruz foi deixada nos púlpitos do passado e lá esquecida, porque o que é propagado nos púlpitos desses movimentos é uma mensagem antropocêntrica, colocando Deus a serviço do homem e de suas necessidades, quando na realidade Deus é superior a tudo isso e apesar de tudo continuará sempre sendo Deus, o que nos faz mais uma vez lembramos o profeta Habacuque quando diz: “Ainda que as figueiras não produzam frutas, e as parreiras não dêem uvas; ainda que não haja azeitonas para apanhar nem trigo para colher; ainda que não haja mais ovelhas nos campos nem gado nos currais, mesmo assim eu darei graças ao Senhor e louvarei a Deus, o meu Salvador. O Senhor Deus é a minha força. Ele torna o meu andar firme como o de uma corça e me leva para as montanhas, onde estarei seguro.” (3:17-19 – NTLH)
Ao ler as narrativas do livro “Heróis da Fé”, da CPAD, é quase que impossível não ser contagiado pelos relatos daqueles homens que, se necessário, abandonavam tudo para se dedicar à obra do Reino de Deus.
Não há quem não fique emocionado pelos acontecimentos ali contados, e em vários momentos, chegar às lágrimas diante da verdadeira exposição de poder, derramar do Espírito e frente ao real avivamento espiritual, que foi espalhado pelo mundo através da vida desses homens, que, como verdadeiros profetas incendiaram os países por onde passavam levando a mensagem da cruz, de arrependimento e de vida eterna.
Esses homens foram chamados para realizar uma grande obra e não se omitiram, ao contrário, eles confirmaram suas atitudes com oração e dispondo seus dias em obediência ao Senhor de suas vidas, ao mesmo tempo em que demonstravam firme convicção no poder de Deus e na Palavra de salvação.
Foram homens que apesar dos muitos obstáculos não se abateram, muito pelo contrário, mantiveram sua fé inabalada n’Aquele que os havia chamado das trevas para a luz e os tinha comissionado para irem às nações.
Foram homens que, entendendo a Soberania de Deus sobre suas vidas e sabendo que tudo é realizado através de seu imenso poder, não se deixaram corromper pelo sucesso passageiro, mas, miraram em direção da Nova Jerusalém, e por isso mesmo, traziam a Bíblia nas mãos, a cruz nos ombros e no coração o ardente desejo de divulgar e pregar ao Cristo, nosso Senhor.
Muitos desses homens marcaram não apenas a história da igreja, mas até mesmo a história de suas nações, e do mundo, devido aos grandes avivamentos espirituais que participaram. Avivamentos que provocaram mudança de vida e atitude nos homens e até mesmo na sociedade como um todo.
É impossível não se comover diante de histórias como a do jovem franzino e debilitado David Brainerd, ou do grande explorador David Livingston. Ao mesmo tempo histórias como as de Charles Spurgeons – o príncipe dos pregadores, ou do despertamento espiritual provocado por Jonathans Edwards, nos fazem sonhar com a iminente volta do Senhor.
É fantástico lermos histórias de coragem como as de Martinho Lutero, ou as de Jonh Bunyan, o imortal sonhador, que mesmo na prisão e com nas privações continuou glorificando a Jesus.
Mas, ao mesmo tempo, saber dessas histórias nos faz pensar em nós e naquilo que temos feito em favor do reino de Deus.
Eles foram homens que desprezaram posições de destaque na vida secular por amor a Cristo, nós, no entanto, estamos sempre buscando a posição de destaque para nós, seja na igreja ou na comunidade.
O pior é que existem igrejas que pregam a “barganha” com Deus para benefício próprio, num verdadeiro “toma-lá-da-cá” espiritual.
Hoje, ao contrário dos grandes avivamentos do passado quando não importava outra coisa que não fosse a expansão do Reino de Deus, a Igreja passa por períodos de movimentos. São movimentos de todos os tipos e qualidades que vêm invadindo de forma sorrateira a Igreja. Movimentos que não se sabe onde nascem e que invadem nossas igrejas sem trazer nada de prático, ao contrário, por vezes causa dano à fé das pessoas e à própria igreja como um todo.
Alguns desses movimentos passam de forma rápida e depois ninguém mais se lembra deles; outros, no entanto, são mais duradouros e até se fazem passar como doutrinas bíblicas, chegando a destruir muitas igrejas. O pior é que muitos desses “ensinos”, ainda que não sejam ensinados dentro da igreja, são aprendidos, praticados, interpretados, mesmo que mal interpretados por não serem interpretados à luz da Bíblia, mas o pior é que são defendidos. São movimentos doutrinários que não tem embasamento bíblico, mas são amplamente defendidos, até mesmo por pastores.
Esse é um triste cenário para as nossas igrejas que caminham em meio aos movimentos “neo-pentecostais”, movimentos “de fé”, movimentos “carismáticos”, movimentos “de prosperidade” e outros mais que vão despontando com grande ênfase da mídia, com “pastores” e “líderes” que realizam cultos de louvor a si mesmos e proclamam a Palavra de Deus como se fora um espetáculo de animação teatral, no entanto ignoram as verdades contidas nessa mesma Palavra de Deus.
Muitos desses pregadores preferem sugerir culto aos anjos (e anjos das mais diversas cores), ou então “profetizar” visões de “chaves da vitória”; ou realizar pregações onde o tema central seja “contribua e será abençoado”, do que falar da cruz de Cristo e na regeneração proporcionada pelo Espírito Santo a todo que for justificado pelo sangue de Cristo; se recusam a pregar contra o pecado, contra as práticas idolatras e não incentivam o caminho da santidade.
Nossas igrejas, hoje, vivem de movimentos, ou melhor dizendo, vivemos de modismos com ares de evangelho.
Falamos em bênçãos, mas esquecemos de falar do Abençoador e quando falamos d’Ele é como se Ele fosse um mero detalhe, e não o principal. Hoje em dia muito se fala em colocar “sua” fé em ação, mas se esquecem de falar que é o Espírito de Deus quem nos abastece de fé (cf. I Co. 12.9).
Sem dúvida, são muitos os fatores que nos separam dos verdadeiros avivamentos. E entre eles que ainda precisamos aprender com a oração do profeta Habacuque, que diz: “Ó SENHOR, ouvi falar do que tens feito e estou cheio de temor. Faze agora, em nosso tempo, as coisas maravilhosas que fizeste no passado, para que nós também as vejamos. Mesmo que estejas irado, tem compaixão de nós!” (3:2 – NTLH).
Fica claro, na oração do profeta, que o avivamento pretendido por todos os crentes se traduz através de ouvir a Palavra de Deus (ouvi falar o que tens feito), temer Sua Palavra (e estou cheio de temor), lembrando sempre que temer não é ter medo, ao contrário é respeitar, reverenciar, amar, zelar, obedecer e prestar adoração ao Único que é digno.
O verdadeiro avivamento é produzido nas dimensões espirituais, onde o eleito de Deus é resgatado para uma nova vida e, ao receber essa nova vida, entende o quanto é pecador, o quanto foi atingido pela misericórdia de Deus e decide entregar sua vida para que outros pecadores ouçam as verdades contidas nos evangelhos. O avivamento, ao contrário dos movimentos, é uma obra realizada por Cristo em sua Igreja, ao mesmo tempo em que chama o homem a sua responsabilidade.
Já os movimentos chamam o homem em seu emocional. Pregações são realizadas para despertar o instinto de salvação que existe no homem, mas sem que exista um real comprometimento com a Palavra de Deus. Pregações que levam o homem ao êxtase espiritual, mas que não trazem mudança de vida. Mensagens, que de fato, agradam ao homem e dizem aquilo que ele quer ouvir, mas que não alertam o homem quanto ao perigo do inferno.
A mensagem concebida pelos movimentos prega bênçãos para vida presente, mas não transforma para vida futura.
A verdadeira mensagem da cruz foi deixada nos púlpitos do passado e lá esquecida, porque o que é propagado nos púlpitos desses movimentos é uma mensagem antropocêntrica, colocando Deus a serviço do homem e de suas necessidades, quando na realidade Deus é superior a tudo isso e apesar de tudo continuará sempre sendo Deus, o que nos faz mais uma vez lembramos o profeta Habacuque quando diz: “Ainda que as figueiras não produzam frutas, e as parreiras não dêem uvas; ainda que não haja azeitonas para apanhar nem trigo para colher; ainda que não haja mais ovelhas nos campos nem gado nos currais, mesmo assim eu darei graças ao Senhor e louvarei a Deus, o meu Salvador. O Senhor Deus é a minha força. Ele torna o meu andar firme como o de uma corça e me leva para as montanhas, onde estarei seguro.” (3:17-19 – NTLH)
A DEUS, E SOMENTE A DEUS, SEJA DADA TODA GLÓRIA!!!!